Não, eu nunca pensei em falar o que eu realmente sinto,na verdade eu tenho medo de machucá-lo ,de me afastar cada vez mais do seu sorriso que não vem em minha direção,mas que eu posso ver tamanha sinceridade,tenho medo do olhar brilhoso que brilha cada vez mas longe de mim.
Eu tenho medo de não poder mas te ver,eu tenho medo que as pessoas parem de falar de você para mim,confesso que na hora que escuto não me sinto muito bem,as vezes eu sinto vergonha das lagrimas que já deixei e deixo cair.
Às vezes eu penso se falar,chorar,se te dizer tudo aquilo que me faz sangra,tudo aquilo que se transforma em lagrima e que escorre em minhas feridas e dói como limão e sal encima de um corte que não pode inflamar seria melhor.Acho que limão e sal em cima das minhas feridas não conseguiria causar menor impacto de dor,pois as cicatrizes que nunca se cicatrizaram já se acostumaram com o liquido salgado que se escorre dos meus olhos todas as noites.
Choro sim e as vezes tenho vergonha de dizer,mas choro quietinha no meu canto,me certifico que não tem ninguém por perto para que eu posso soluçar baixinho,soluço que dentro de mim já se senti no direito de gritar o grito incalavel do desespero do amor que pode ser comparado com limão e sal em cima de hematomas inflamados pelo destino cruel que foi traçado pelo amor não correspondido.
Flavia Silva.
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