terça-feira, 26 de abril de 2011

Lisonjeiro

Prometi para mim mesma, que não deixaria meus olhos derramarem mais lágrimas.
Não deixaria meu coração se desfalecer, por conta de um adeus inesperado. Aqueles seus cartões amarelos com ‘eu te amo’ na capa não faziam mais nenhum sentido. Mas meu único problema era achar que o mundo estava em minhas mãos. Mais uma vez, errei. Junto com tantas flores, cartões, chocolates e demais presentes que se tornaram futilidades, foi a minha fé, meu apaixonar. Lágrimas, somente lágrimas fúteis com um olhar lisonjeiro.

Sabrina Nunes

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