Mais uma. É, mais um temporal, uma tempestade pra passar, tentar se molhar o menos possível, e se proteger do aguaceiro com apenas uma folha de papel. Enfrentar poças d'água, enrugar seus pés, e sair com medo, sabendo que a qualquer momento poderá ser alvo de um raio, ou simplesmente tomar um banho de graça por um carro que passa ao lado da poça pela qual você tentava se molhar o menos possível.
Mais umas. É, mais umas perguntas: Por que tudo isso? Pra que enfrentar tudo isso? Por que não sair seco da chuva?
Dificuldades, feridas, objetivos. Tudo isso apenas por objetivos, tudo isso apenas por sonhos. Sonhos pelos quais valem a pena passar por dificuldades, se molhar, tomar banho de graça com água suja, se assustar com um raio e assustar quem está a sua volta. As dificuldades são nada mais do que aquele ser que pergunta pra nós: "Vai evoluir, ou quer se acomodar? Essa escolha só depende de você". As feridas, por início são como "obstáculos bonus", os raios a que estamos susceptíveis, mas que se tornam presentes, e lembranças de uma vitória onde você foi o herói, e é impossível não sair marcado, é impossível sair molhado da chuva.
Enfrentar. Um verbo pra todos, decisão de poucos. Passar pela chuva é inevitável, mas pode ser precioso, só tem que valer a pena.
"Mas é claro que o sol vai voltar amanhã mais uma vez, eu sei."
Renato Russo
Flavia Silva.
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