lembro daquilo que não vivi. Lembro das lembranças dos outros. De como tudo parecia ser tão “menos falso”.
Pode ser saudade daquilo que não presenciei, ou apenas sentir falta disso nos dias de hoje. Sentir falta da simplicidade, sentir falta do essencial para viver, que é sempre menos do que nós temos, sentir falta de um obrigado, pelo menor e mais insignificante gesto que possa ajudar a alguém, sentir falta da coragem pra falar as coisas mais simples e importantes que uma pessoa possa ouvir.
Sentir falta da coragem de dar uma rosa, fazer uma coisa “careta”, porém bonita, sem se importar com o que o mundo alheio vai pensar de você, e apenas se preocupar com o dono do presente.
Sentir falta de viver um “Romeu e Julieta”, e ser capaz de renegar a tudo, até a própria vida, em troca de um amor que vai além da mesma.
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