sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

o tempo passa,

mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até para mim.

Lua Nova, pág. 73 :')

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